terça-feira, 17 de julho de 2007

Caem como setas a meus pés

Os dias.
Caem como setas a meus pés.
E fica espetado no meu corpo o desejo de instantes a sós, porque a solidão me faz falta.

E falha a coragem de um grito,
Quando a voz rebenta por dentro no sufoco de calar os dias que caem – bem longe.

A sós.
Raquel